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Espectáculo Dino Freitas: sou eu! enche recinto do Santuário

Espectáculo Dino Freitas: sou eu! enche recinto do Santuário

O concerto “Dino Freitas: sou eu” realizado na noite do passado dia 17 de Julho lotou o recinto do Santuário da Penha. Realizado ao ar-livre, tinha entrada gratuita, com lugares marcados e de acordo com as todas as indicações da DGS.

O espetáculo “Dino Freitas: sou eu”, partiu da necessidade de apresentar uma outra imagem de uma carreira de mais de quarenta anos, procurando atingir públicos com maior exigência e predisposição para temas e autores cuja mensagem veicule um olhar atento, sobre os diferentes tempos e espaços.

Assim, a par de um alinhamento que recuperou alguns dos temas menos conhecidos de Dino Freitas, e que transmitem uma outra imagem do autor e cantor, deu-se uma atenção muito especial a alguns dos artistas mais marcantes da música portuguesa dos últimos cinquenta anos.

Todavia, esta necessidade de apresentar um espetáculo que convidou o público a alguma reflexão, não fechou a porta a uma participação ativa, antes desenvolvia uma ideia estruturante que desafiava cada espectador a abandonar uma postura essencialmente passiva e participar ativamente na “reconstrução” de alguns dos temas, acompanhando o intérprete em algumas das estrofes mais conhecidas, ou substituindo-o a curtos espaços, fazendo da assistência um coro alargado.

O objectivo de fazer de cada espetáculo um tempo de partilha e confraternização foi plenamente atingido, tendo o público assistente demonstrado a sua satisfação no final do concerto.

Não fazendo concessões ao gosto fácil, o alinhamento comporta alguns dos mais expressivos temas da música portuguesa e dos seus mais brilhantes autores.

Neste concerto foi revisitado excepcionalmente algum do repertório do muito Amigo NENO.

Apesar das referidas exigências de qualidade que presidiram à produção do espetáculo, ele nunca se constituiu como uma proposta para públicos muito reduzidos, antes procurando demonstrar que, com rigor, profissionalismo e bom gosto, é possível conquistar o público para o que de melhor se tem feito na música portuguesa, no que poderia resumir-se numa ideia base:

Ser popular, sem ser popularucho; dar voz ao bom gosto, sem cair no elitismo pretensioso.

A Produtora: Cruz de Pedra